quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Área 51

            A Área 51 é uma área de aproximadamente 1550 km² no Condado de Lincoln, Nevada, que faz parte da Nellis Air Force Range (NAFR) (12138 km²). A área faz divisa com o Nevada Test Site (NTS), local de testes nucleares. A base só foi admitida em 1994, entretanto, essa não é a única base secreta, existem outras ainda não admitidas pelo governo Norte Americano, essa é uma das principais bases de pesquisas de armas nucleares.
            A “Área 51”, que é, na verdade, a base militar de testes das forças armadas dos Estados Unidos, tem um subterrâneo repleto de laboratórios de pesquisas com a finalidade de desenvolver ou testar tecnologias para as forças armadas do EUA.
            Mas será que é só isso?
            Além de possuir um sistema informatizado e quase impenetrável de túneis subterrâneos, com blindagem para suportar um cataclismo apocalíptico, possui também computadores de última geração com um sistema operacional criado especialmente para a área e que os hackers não conseguem penetrar nunca no sistema.
            Pode ser que seja só mais uma base aérea e há inúmeras conspirações sobre a Área 51, talvez seja uma estratégia do governo dos Estados Unidos para disfarçar as reais atividades. Sabe-se que há vários tipos de profissionais trabalhando na base: engenheiros aeronáuticos, intérpretes, biólogos, psicólogos e etc. Vejam só, tudo isso para desenvolver as armas mais avançadas.
            Desde o estabelecimento da Área 51, muitas pessoas declararam terem visto naves espaciais perto da base, mas as autoridades sempre negam os fatos, será por quê?
            É aí que vem a resposta. O físico Robert Bob Lazar afirmou que eles fazem projetos militares avançados usando tecnologia alienígena, as naves eram resgatadas intactas ou em acidentes e depois consertadas ou reconstruídas e submetidas à prova com pilotos de testes, ou seja, usam a engenharia reversa, adaptar a tecnologia das naves em projetos terrestres.
            Lazar e sua esposa receberam várias ameaças de morte por isso, eis mais uma prova, mas, evitando correr riscos, em novembro de 1989 decidiu aparecer em público e confirmar suas alegações. Disse que há um lugar secreto no interior da Área 51, conhecido como S-4, onde as naves alienígenas eram guardadas, e informou que o governo norte-americano estava pesquisando nada menos que nove discos voadores na Área 51. O S-4 era um enorme complexo subterrâneo que ocupava toda a área de uma cordilheira de montanhas. Lazar pensou que estava trabalhando com uma tecnologia altamente sofisticada criada pelo homem, mas quando entrou em um dos discos voadores lá alojados, convenceu-se de que se tratava de uma invenção de outro mundo. Veja o que mais ele disse:
            As naves que examinei não possuíam juntas aparentes, nenhuma solda, parafusos ou rebites. As bordas de todos os elementos da espaçonave eram arredondadas e suaves, como se tivessem sido feitas com cera quente submetida a um rápido processo de resfriamento”.
            De acordo com seu relato, havia arcos e cadeiras de 30 cm de altura no interior das naves, foi quando confirmou suas suspeitas tendo acesso a um memorando onde havia uma quantidade impressionate de informações, dentre elas fotografias de autópsias de pequenos seres cinzas com grandes cabeças calvas. O governo estava escondendo da população fatos da maior gravidade e, tudo aquilo, estava sendo feito em Groom Lake, mais precisamente em S-4.
            Para explicar melhor este texto, vou pegar como exemplo os discos voadores vistos em Londres em plena luz do dia: supostamente, não eram alienígenas pilotando aquelas naves, pelo que Lazar disse, podiam ser pilotos testando naves extraterrestres que foram consertadas, ou seja, usaram a dita engenharia reversa, e que o governo norte-americano (não sei se é certo culpar ele, já que nem deve saber do fato com tantas outras coisas para se preocupar) deixa que a população acredite que sejam alienígenas para desviar a atenção dela para o que realmente está por trás dessa “brincadeira”.





Deixe seu comentário.
Beca

domingo, 27 de novembro de 2011

Sites para baixar músicas

          Esta semana eu percebi que várias pessoas ainda têm dificuldade em baixar músicas, então para essas pessoas aí vai alguns dos melhores:



                                                                   4Shared: http://www.4shared.com/

      
                      MP3Raid: http://www.mp3raid.com/

                                                               Musicaddict: http://www.musicaddict.com/

          Espero que tenho ajudado vocês que não conheciam, para os que conheciam espero que vocês aproveitem os que não conheciam.

                                                       

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Você acredita em extraterrestres?


Muitas pessoas acreditam em extraterrestres e afirmam isso, não se envergonham de sair dizendo que acreditam e, algumas, até, dizem já ter visto uma nave espacial, inclusive que já esteve cara a cara com um ET. Será que é verdade?
Pode até ser, mas quem somos nós para negar, nunca vamos ter uma resposta definida de se existe ou não extraterrestres. E se um dia tivermos, será tarde demais. Será que só a Terra é habitada por seres vivos, será que outro planeta não possui a mesma característica?
Chega de perguntas! Vamos direto ao assunto.
Procura-se: imagens reais de naves espaciais ou de qualquer entidade estranha, caso você tenha fotografado ou filmado qualquer coisa do tipo (devo deixar claro que se trata de extraterrestres), envie por e-mail e mande juto uma autorização para que a imagem seja exibida.
As pessoas, ultimamente, têm falado muito sobre isso, mas o assunto não foi deixado completamente de lado.
Recebemos o primeiro vídeo sobre extraterrestres e 'talvez' vamos postá-lo e falar um pouco sobre ele, não adianta fazer montagens, o assunto aqui é sério.

forumdoblogdofreud@gmail.com

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Imagens de outro mundo

Essa semana eu estava navegando na internet, sem nada para fazer, foi quando um clique errado me deu a ideia de que por no meu blog vejam só:
















Se gostarem baixem e coloquem a onde quiserem!!!










domingo, 30 de outubro de 2011

Star Fox (Lylat wars)

Um dos jogos mais emocionantes do Super Nintendo está de volta, e, como não podia deixar de ser, foi adaptado para nosso querido console, Nintendo 64.
       Nesse novo game, Fox Mcloud, Slip Toad, Pepy Rare e Falco Lombardi, vão sobre ordens de General Pepper em direção ao planeta Venom atravessando todo o sistema Lyliat, só para derrotar o malvado Andross.
       Lylat Wars ou Star Fox, como é popularmente conhecido tornou a vida de muitas pessoas usuárias do Super Nintendo muito mais divertida e emocionante, e, essa nova versão não podia ser diferente, então, vamos ver um pouco da história desse game:
       Corneria (não é uma plantação de milho ha há :) é o quarto planeta do sistema Lylat. Pepper é general da foça armada de Corneria, Andross um cientista ”maluco“ (com aspas invertidas e tudo), que foi expulso para Venom um planeta deserto, lá decide criar uma civilização que o princípio maior é destruir Corneia, mas Pepper, manda uma equipe de bravos soldados para conter a invasão, Pigma Dengar, James McCloud (pai de Fox Mcloud),e Peppy Hare vão, mas falham, devido a derrota Pigma Dengar jura lealdade eterna a Andross, Peppy consegue se salvar retornando para Pepper,e James Mcloud desaparece e ninguém nunca mais tem notícias dele.
       Anos mais tarde Andross termina sua civilização e começa uma invasão, Pepper se vê obrigado a reunir uma nova equipe formada por Fox Mcloud, Slip Toad, Pepy Rare e Falco Lombardi, que está pronta para cumprir a missão de derrotar Andross.

Dica: Após finalizar o jogo comece a jogar de novo (mas não feche sem salvar se for fechar) Falco te mostrará o porque logo na primeira fase, e, no final (se der tudo certo) Fox terá uma grande surpresa.
Lembrem-se se tiverem dúvidas mande um e-mail para:
forumdoblogdofreud@gmail.com


Link para baixar esse game:Baixar Lylat Wars é só clicar em tranferência normal(ou tranferência norma)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

As trinta melhores músicas que vocês escutarão na "vida"

Música
Artista

Puppet on a string
The Hives
We Are The Champions
Queen
Ultra-Violent
Cavalera Conspiracy
Giddy Up
The Hives
T.H.E H.I.V.E.S
The Hives
Did My Time
Korn
Y'All Want A Single
Korn
Falling Away From Me
Korn
Love and Luxury
Korn
Black in Black
AC/DC
Dead Man Walking
Jim Jonson
Rock And Roll All Nite
Kiss
Rehab
Amy Whinehouse
Rolling In The Deep
Adele
Eye of The Tiger
Survivor
Sweet Dreams (Are Made Of This)
Eurythmics
Dull Life
Yeah Yeah Yeahs
Runaway
LinkinPark
Ace of Spades
Motorhead
Evolution
Motorhead
Seven Nation Army
The White Stripes
Crazy Train
Ozzy Osbourne
Satisfaction (I Can`t Get No)
The Rolling Stones
All Hope Is Gone
Slipkinot
Blank infinity
Épica
We will rock you
Queen
Under pressure
Queen
Bicycle race
Queen
Bohemian rhapsody
Queen
AKA I.D.I.O.T
The Hives

domingo, 16 de outubro de 2011

Donkey Kong


   Ele está de volta e totalmente em 3d (a não ser um mini game, já em uma fase avançada lembra uma das primeiras versões), no início do jogo é totalmente normal se sentir confuso, mas eu te darei algumas dicas:
Primeiro configure os controles assim:

Se você esperar um pouco no menu principal verá o rinoceronte correndo atrás de dois castores e depois lembrará o início do Pac Man pois o castor “amarelo” ficará maior e correrá atrás do rinoceronte ;) , mas se você  é impaciente para ver os filmes dentro do jogo, fica uma dica, vá a opções (que é uma interrogação) e selecione a opção (a apertando a seta para a direita) “story skip” (aperte a seta pra baixo para selecionar) (repare que têm duas opções bloqueadas).


Agora dentro do jogo:
   vá a uma das duas cavernas no térreo, pegue as três moedas que tinha dentro de uma delas, vá ao Cranky’s Lab, depois a área de treinamento, vá ao primeiro barril da direita, pule pelas cordas e pegue a moeda, depois o próximo (ainda da direita), peque os barris com B (“c” no seu teclado) e mande-os, agora para o primeiro barril da esquerda, aperte “z” para mergulhar você terá duas velocidades apertando “X” ou “C” pegue a moeda do fundo do barril, o próximo barril muita gente reclama, mas não foi á toa que pedi lá no início que configurassem os controles daquele jeito, toda vez que aparecer pedindo que você aperte o blotão C Right, C Up, C Down ou C Left,aperte a seta correspondente do seu teclado numérico. veja o esquema a seguir:


   Mas no caso desse barril, pegue todas as cinco laranjas depois aperte “Z” e “6” (não pode deixar de pressionar “Z”) pronto! WELLDONE! Você consegui agora é só ir no Cranky’s Lab, ele te dará novos poderes ao sair vá para a caverna que tem duas tochas na entrada, fique em cima do retrato do Dnkey, aperte “X” e quando estiver no ar, aperte “Z”, ao sair vá a uma jaula que está presa ao navio (ou sei lá o que é aquela coisa), pronto a partir daí fica fácil se tiverem alguma dúvida enviem por e-mail para: forumdoblogdofreud@gmail.com


sábado, 8 de outubro de 2011

Novidades no blog do Freud

Agora vocês podem nos mandar fotos vídeos e outros arquivos, para o blog do freud, lembrem-se, sempre enviem junto uma mensagem autorizando ou proibindo a publicação do arquivo.
Vocês também poderão enviar perguntas, e faremos o possível para ajudá-los.
 Mande o e-mail para: forumdoblogdofreud@gmail.com

Como colocar jogos no celular Vaic T800+

Essa semana eu aprendi a colocar jogos meu no celular , vamos ver o que resultou:

Vaic T800+: É só vc baixar jogos de NES e curtir
Site:4shared
O que devo pesquisar? : NES
Como irei transferílo? : Via cabo USB, se não tiver, compre o Bluetooth para computador custa 20 reais e vale a pena, mas se não encontrar vá a uma Lan House e coloque seu cartão de memória na máquina e tranfira.

domingo, 2 de outubro de 2011

Google

Estamos sendo observados
O Google começou como um serviço de buscas na internet,
tornou-se a maior multinacional do mundo virtual e agora
mira na digitalização de todo o conhecimento e na
identificação dos hábitos de 710 milhões de pessoas

Paula Neiva, de São Francisco

O Google é um dos sites mais visitados em todo o mundo.
O que uma empresa pode querer depois de conquistar o quase monopólio em seu ramo de negócios? O Google tem uma resposta implacável: buscar ser ainda maior e atingir o domínio global em uma escala jamais vista antes em qualquer outro campo da atividade humana, seja político, militar ou cultural. É um delírio de grandeza? Longe disso. Pelo que já mostrou nos dez primeiros anos de vida, o Google, sem dúvida a mais popular ferramenta da internet, tem a vontade e os meios de atingir seus objetivos. Um em cada nove habitantes do planeta, ou 710 milhões de pessoas, recorre a seu serviço de busca pelo menos uma vez a cada mês. São pessoas de todas as idades, níveis de renda, nacionalidades, etnias e religiões que têm em comum o fato de viver no mesmo planeta e usar o Google. Se todas se dessem as mãos, formariam um cinturão humano extenso o suficiente para dar 31 voltas ao redor da Terra. Em seu auge, nos anos 60, a General Motors, a maior empresa do mundo real e que hoje pede socorro ao governo para não fechar as portas, fabricava metade dos automóveis americanos. Pois o Google tem 71% do mercado de buscas on-line nos Estados Unidos. No mundo, tem 60%. Do restante, 20% são divididos igualmente entre o Yahoo! e o Baidu, o site mais popular na China, em idioma mandarim. Sobram apenas 20% para todos os demais concorrentes. O gigante quer mais – e seu modelo de negócio, que combina a ambição desmedida com uma visão generosa do mundo, favorece a expansão sem maiores resistências.
Em poucas palavras, o Google visa a digitalizar e a armazenar toda a informação do mundo de modo que ela possa ser utilizada gratuitamente por qualquer pessoa com acesso à internet. Em troca de serviço tão meritório, a empresa quer todos os dados que seus usuários possam fornecer sobre hábitos de consumo e, a partir disso, conquistar toda a verba de publicidade disponível na rede. Seus projetos são tão formidáveis em extensão e os custos previstos tão elevados que parecem ser desenvolvidos não por uma empresa, mas por um país. Recentemente, o Google associou-se a outras duas companhias para a instalação de um cinturão de dezesseis satélites, que ficarão fixados na órbita geoestacionária sobre a linha do Equador. O projeto, chamado de O3b (sigla em inglês de "os outros 3 bilhões"), vai oferecer internet de alta velocidade sem fio a 3 bilhões de pessoas que moram em países pobres ou em desenvolvimento, principalmente na África, e que não têm acesso à internet por completa ausência de infra-estrutura. Esse talvez seja o empreendimento que melhor encarna a paradoxal mistura de ambição e generosidade do Google. Esses "outros 3 bilhões" vão se tornar instantaneamente cidadãos digitais e, por mais baixa que seja sua renda, vão entrar no radar do Google e de seus anunciantes.
Outro projeto liderado pelo Google visa a triplicar a capacidade de troca de dados entre os Estados Unidos e o Japão com a instalação de 10 000 quilômetros de cabos submarinos de fibra óptica, ao custo de 300 milhões de dólares. Um terceiro projeto consiste em usar navios para abrigar parte dos servidores da empresa, que seriam alimentados pela energia gerada pelas marés e pelas ondas. O objetivo é melhorar o serviço em regiões com pouca infra-estrutura, com a vantagem de reduzir os gastos com impostos municipais e aluguel de imóveis.
Divulgação
Clima de festa
Escritório do Google em Zurique : descontração no ambiente e mordomias como personal trainers pagos pela empresa
A marca colorida do Google está em toda parte. A empresa se prepara para oferecer um serviço de fotos de alta resolução, feitas por satélites, de qualquer canto do planeta. Pretende colocar na rede o texto integral de todos os livros de todas as bibliotecas do mundo – inclusive edições esgotadas. Planeja se tornar o principal fornecedor de vídeos on-line. A compra do YouTube, em 2006, que tem 5 bilhões de acessos por mês nos Estados Unidos, foi o primeiro passo nessa direção. Também investe pesado na tecnologia celular. Seu pacote de programas é igualmente enorme, incluindo e-mail, agenda e processador de texto, em aberto desafio ao império da Microsoft. O império do Google é imbatível? Fizemos essa pergunta ao matemático e físico Vinton Cerf, que, antes de se tornar vice-presidente do Google, já estabelecera a reputação de ser um dos pais da internet. Cerf criou simplesmente o idioma comum e as regras através das quais todos os computadores da internet falam entre si e permitem que cada um deles tenha um número de identificação único enquanto estão plugados. Esse sistema é conhecido como TCP/IP. A resposta de Vinton Cerf é digna de um inovador: "O Google é líder de mercado por mérito. Mas é preciso lembrar que há apenas dez anos ele não existia. A internet mostra que tem fôlego para criar muitas oportunidades, pois continua sendo um ambiente aberto. O YouTube e o Skype surgiram do nada e se transformaram em grandes sucessos. O tamanho do Google nesse mercado não garante nada. Na verdade, isso nos coloca mais um desafio, pois é preciso investir sempre mais capital para que tudo funcione bem".
O Google já está no celular, na casa e no escritório. Mas a expansão se deu num ambiente econômico favorável. O que acontecerá agora que os indicadores apontam para baixo? Desde que a crise estourou, em setembro, o Google tem procurado seus clientes para explicar que a internet não é à prova de recessão, mas os anúncios on-line podem ajudá-los a resistir aos maus tempos. Para sustentar tal argumento, usa pesquisas que demonstram três tendências mundiais: a audiência crescente da internet, o aumento da confiança pública nas informações on-line e o crescimento do e-commerce. O Google detém 30% do faturamento com anúncios na internet nos Estados Unidos, o dobro do que tinha em 2004. Nesse período, seus principais concorrentes, Yahoo!, MSN e AOL, perderam participação no mercado. Mesmo em tempos de crise, as previsões para o mercado publicitário on-line são menos sombrias que para as demais áreas. De acordo com a consultoria americana eMarketer, especializada em mídia digital, o mercado de publicidade on-line nos Estados Unidos deve crescer 8,9% em 2009, mesmo com a recessão americana. Uma das vantagens dos anúncios on-line é que permitem saber, com precisão, quantas pessoas os viram e o que elas estavam lendo ou vendo na internet quando os clicaram.
Uma nova tecnologia só tem vida longa quando se torna indispensável. Para milhões de pessoas, uma sessão na internet começa pela caixa de diálogo do Google. Isso faz dele um tipo de gênero de primeira necessidade. O acesso fácil a um banco de dados jamais visto na história do conhecimento humano é definido pelo americano Brewster Kahle, fundador do site The Internet Archive, como "a biblioteca de Alexandria de nossa era". Essa é a melhor explicação para a espetacular escalada de sucesso do Google desde que foi criado, há apenas dez anos. A empresa nasceu num fundo de garagem, como um modesto serviço de buscas idealizado por Larry Page e Sergey Brin, dois estudantes de computação da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Em menos de cinco anos já era a maior ferramenta do mundo de buscas na internet, deixando para trás concorrentes como Yahoo! e AltaVista, que já valiam milhões de dólares quando o Google foi lançado. O site Google BookSearch já registra 7 milhões de livros publicados em formato digital. Até 2011, a empresa pretende oferecer 15 milhões de livros do acervo das maiores bibliotecas americanas e européias. Esse acervo, que não cessa de engolir novas aquisições, é, por assim dizer, a escada do sucesso. "O Google, como site, é entediante. A razão de ter se tornado uma das empresas mais bem-sucedidas e relevantes do mundo é o conteúdo formidável que ele acumula", disse a VEJA Brian Fetherstonhaugh, CEO mundial da OgilvyOne, agência especializada em publicidade digital, com sede em Nova York.
O sucesso arrebatador do Google deve-se, em grande parte, à eficiência do modelo matemático criado por Page e Brin, cuja capacidade de ordenar os resultados da pesquisa na página de busca se mostrou superior à da concorrência. O Google mantém cópias do conteúdo de milhões de sites sobre os assuntos mais procurados. Essas cópias são chamadas de sites-espelho e servem para apressar o processo de busca. Para manter esse banco de sites atualizado, o Google pesquisa periodicamente o conteúdo de 1 trilhão de sites. O PageRank (ranking de páginas, um trocadilho com o sobrenome de Larry Page) avalia mais de 200 características de cada um dos sites arquivados no banco de dados da empresa. Entre os critérios estão: número de acessos ao site, quantos links ele abriga para outras páginas e há quanto tempo o site está no ar. A seguir, essas informações são cruzadas com o tema da pesquisa, de maneira a apresentar primeiro os sites mais confiáveis que combinam com as palavras-chave. Para efetuar esse trabalho, o Google conta com 1 milhão de servidores espalhados pelo mundo.
No Brasil, nove em cada dez pesquisas são feitas no Google. O seu site de relacionamentos Orkut também é enormemente popular no país. Segundo um estudo recém-divulgado pela consultoria comScore, os 21 milhões de brasileiros que acessaram o Orkut em setembro ficaram, em média, oito horas no site. A média de tempo gasto com o segundo colocado, o Fotolog.com, que não é do Google, foi de apenas 22 minutos. Em todo o mundo, um dos sites de maior sucesso do Google é o Google Earth, que mapeia a Terra por meio de imagens de satélites. O site é utilizado por 200 milhões de pessoas e está disponível em 23 idiomas, incluindo o português. As imagens cobrem 30% da superfície terrestre e já contribuíram até para descobertas arqueológicas no Egito. Recentemente, foram acrescentadas ao Google Earth imagens de 100 milhões de estrelas e 200 milhões de galáxias.
O Google é conhecido por sua peculiar cultura corporativa. Ela inclui uma atmosfera descontraída, quase caótica, em seus escritórios, com comida e outros confortos inteiramente grátis. A empresa considera que qualquer idéia que torne a experiência de acessar a internet mais útil, ou mais agradável, vale a pena ser desenvolvida. Daí a velocidade com que lança produtos e os tira do ar. Em geral, são lançados em versão beta, ou seja, ainda em estágio de desenvolvimento, e podem ter vida curta. Foi o que aconteceu com o Lively, concorrente do Second Life, programa em que se criam ambientes virtuais. Lançado com barulho em julho deste ano, foi sentenciado a desaparecer quatro meses depois. O Google permite a seus engenheiros dedicar 20% das horas de trabalho a projetos particulares. Bem, alguma coisa mudou nos últimos meses, pois a empresa vem sentindo o peso da recessão. Os engenheiros já foram avisados de que não terão mais à disposição grandes equipes – de até vinte auxiliares – para desenvolver um único produto. A possibilidade de que o preço pago pelos funcionários para manter os filhos na creche da empresa aumentaria até 75% causou uma onda de protestos nos corredores da companhia. Desiludidos, muitos pais foram pedir emprego na concorrência.
Fotos Jason Madara e Ben Margot/AP
Criadores e criatura
Os fundadores do Google, Sergey Brin e Larry Page: "É possível ganhar dinheiro sem fazer o mal". À esquerda, a todo-poderosa Nicole Wong: ela decide em que países o Google aceita se submeter às leis locais
Em seus primeiros meses de vida, mesmo com um público crescente, atraído pela eficiência de sua busca, o Google enfrentou um desafio: o de descobrir como ganhar dinheiro. Page e Brin rechaçavam a idéia de que a publicidade interferisse no conteúdo. Não queriam banners, filminhos ou qualquer outro tipo de anúncio comum aos portais e sites tradicionais. Foi então que a empresa lançou um conceito que revolucionou a publicidade on-line: os links patrocinados, hoje responsáveis por 97% de seu faturamento, que foi de 16,6 bilhões de dólares em 2007. Os links para os sites de anunciantes aparecem na mesma página que o resultado das buscas, em colunas separadas. Só abre o site do anunciante quem quer. O anunciante paga ao Google apenas se alguém clicar no link. O preço de cada clique é determinado por um leilão: aparece no alto o anunciante que oferece mais pelo espaço. Segundo a Razorfish, uma das maiores agências americanas de mídia digital, o anunciante paga, em média, por cada clique em seu link no Google, 88 centavos de dólar nos Estados Unidos– o preço mais alto do mercado. Como não existe um valor mínimo fixado, não há restrições para o tamanho do anunciante. Pode ser tanto uma grande rede de supermercados quanto a padaria da esquina. Estimativas informam que até 30% do faturamento do Google vem de clientes pequenos, que provavelmente não conseguiram anunciar em outro meio de grande audiência.
Essa mesma estratégia é usada para cooptar parceiros e ganhar dinheiro também fora de sua página principal. Sites como o do jornal americano The New York Times cedem um espaço dentro de sua página para os links patrocinados do Google e, caso o leitor clique em um deles, o valor pago ao Google é dividido com o dono do site que o hospeda. Nos dois casos, a grande jogada da publicidade do Google é associar o conteúdo do anúncio ao tema da pesquisa. Quem procurar informações sobre relógios verá links patrocinados relacionados a esse assunto. A seleção dos links patrocinados que aparecem no resultado da busca também se baseia no histórico de buscas feitas a partir de cada computador. Se quem usa o computador costuma acessar sites sobre carros e digita a palavra "golf", os links de anúncios serão do modelo da Volkswagen, e não do esporte que fez a glória de Tiger Woods. Esse recurso é possível porque, graças à invenção de Vinton Cerf, os computadores deixam seu IP gravado nos servidores que visitam. Além disso, para ter acesso à maioria dos serviços gratuitos da rede, os servidores exigem que os computadores dos clientes aceitem cookies, ou "biscoitos", o sugestivo nome dado a pequenos arquivos que capturam informações dos usuários, como as páginas que ele visitou ou quanto tempo passou em cada uma. Esse tipo de informação, fornecido por 710 milhões de pessoas por mês, dá ao Google um conhecimento extraordinário e inédito. No fundo, seu valor como empresa se deve principalmente a isso.
Toda a estratégia da empresa visa a ampliar sua capacidade de saber mais sobre mais gente em todo o mundo – e em tempo real. Não por outra razão, o Google quer liderar uma solução emergente na internet, conhecida como cloud computing, ou "computação nas nuvens". O neologismo surgiu com a dupla circunstância do investimento acima do necessário feito por empresas na capacidade de estocagem de dados digitais e a extraordinariamente rápida, eficiente e invisível interligação entre os computadores que guardam essas informações. Com muito espaço ocioso e capacidade de processamento de sobra, empresas como a Amazon, a Microsoft e a IBM decidiram "alugar" parte de seus computadores para outras empresas não tão dispostas a investir em máquinas e manutenção – mas com acesso rápido à rede. Por não se poder precisar exatamente em que servidor físico estão sendo estocados os dados ou rodados certos programas, convencionou-se dizer que isso ocorre "nas nuvens". O cloud computing ajuda a cortar custos com as constantes e inevitáveis atualizações dos equipamentos. E o Google está se posicionando para liderar esse novo serviço de internet.
"É possível ganhar dinheiro sem fazer o mal" é o mantra da empresa. Mas os temores quanto ao crescimento exponencial do Google e de seu banco de dados foram expostos em dezenas de livros que se publicam sobre a empresa, em sites e blogs. Uma amostra do poder que se concentra nas mãos do Google está nas atribuições do conselho jurídico do portal, coordenado pela advogada Nicole Wong. Cabe ao departamento decidir o que pode ou não ser exibido nos diversos sites do portal Google em cada país. Wong conduziu a negociação com o governo da China em que o Google aceitou bloquear, naquele país, buscas que a ditadura comunista considera indesejáveis, como referências à independência do Tibete. É o caso mais notório de uma concessão ao "mal". O Google tentou sanar a repercussão negativa batendo o pé do outro lado do mundo. Recentemente, o governo turco ordenou aos provedores de internet locais que bloqueassem o acesso ao YouTube por causa de vídeos que considerou ofensivos ao país. Wong propôs um acordo que consistia em bloquear o acesso a esses vídeos na Turquia. O governo não topou. Disse que queria o acesso aos vídeos bloqueados em todo o mundo. O Google se recusou a fazê-lo, alegando que um governo não pode estabelecer limites para a liberdade de expressão no mundo inteiro. Até a semana passada, os turcos permaneciam impedidos de acessar o YouTube.
O mais revelador nesse episódio é o tamanho do controle que o Google tem sobre os resultados das buscas e tudo o mais que existe em sua gigantesca teia de serviços. Wong e seu time escolhem o que pode ser exibido em serviços do portal como o Blogger, que abriga blogs, o Picasa, site de compartilhamento de fotos, e o site de relacionamentos Orkut. A norma é retirar o conteúdo que seja proibido em determinado país – sites nazistas na Alemanha, por exemplo –, mas manter esse conteúdo aberto para o resto do mundo. Considerando-se a tremenda audiência de todos esses componentes do complexo Google, a equipe de Wong tem mais controle sobre o universo das informações na internet do que qualquer outra pessoa ou empresa. De muitas maneiras, é a materialização do Big Brother, o sistema eletrônico que a todos espiona em 1984, o magnífico libelo contra o totalitarismo do inglês George Orwell. Talvez sem a mesma maldade (para usar a expressão preferida do Google), mas com igual potencial para o monopólio da verdade. Por definição, são ruinosos os monopólios e os impérios – como o romano, que também foi um generoso distribuidor de civilização e avanços tecnológicos em seu tempo. A cultura, a informação e o pensamento humano só avançam mesmo com liberdade e diversificação.

Design brasileiro no logotipo
Mabel Feres
Me ajuda, professora
Ruth Kedar: ela lecionava em Stanford quando um aluno, Larry Page, fundador do Google, lhe fez a encomenda
O logotipo com seis letras coloridas do Google foi criado por uma brasileira, a designer Ruth Kedar, nascida em Campinas, São Paulo, e radicada nos Estados Unidos desde 1985. Há nove anos, Ruth lecionava desenho gráfico na Universidade Stanford, na Califórnia, quando foi contatada por um aluno, Larry Page, um dos fundadores do Google. Então um ilustre desconhecido, Page lhe pediu que criasse uma marca para a companhia recém-fundada. "Pensei em cores alegres, que remetessem à satisfação em descobrir coisas novas", lembra Ruth. Ela não revela quanto recebeu pela criação, mas estima-se o valor em 15 000 dólares. O nome Google é um trocadilho com o termo matemático googol, que significa o número 1 seguido por 100 zeros. Foi escolhido por representar o objetivo da empresa, de organizar uma quantidade virtualmente infinita de informações. A marca do Google é tão forte que a empresa se permite brincar com ela nos chamados doodles (rabiscos, em inglês) que aparecem em datas especiais (veja alguns deles nesta página).
Comemoração da Independência do Brasil
Inauguração do acelerador de partículas LHC
Abertura da Olimpíada de Pequim
Aniversário de cinqüenta anos dos brinquedos Lego
Homenagem ao pintor francês Claude Monet
Desenho vencedor do concurso infantil "Crie um logotipo para o Google"

sábado, 24 de setembro de 2011

Wkipédia


Criada por Jimmy Wales e Larry Sanger em 15 de janeiro de 2001 a wikipédia é um site que veio com a proposta inicial de postar artigos produzidos por especialistas, desenvolvendo mais tarde a ideia que hoje prevalece (a da democracia (por assim dizer)).
O nome Wikipédia foi criado por Larry Sanger e é uma combinação de wiki com enciclopédia wiki=rápido + pedia=enciclopédia, enciclopédia rápida. Hoje em dia a wikipédia tem cerca de 19 milhões de artigos, 697 645 em português, a Wikipédia hoje tem milhões de visitantes por dia, em toda a parte do mundo.
Hoje em dia é possível qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, que tenha acesso ao site, mudar, criar, ou ler os 19 milhões de artigos que esse gigante nos oferece. Já no final de 2001, a wikipédia tinha 20 000 artigos em 18 idiomas.
Mas, como a maioria dos grandes sites, sempre tem uma alteração (pequena ou grande) no seu logotipo, com a Wikipédia não ia ser diferente:
Alterações no logotipo da Wikipédia


Fundação – final de 2001
Destacando principalmente o inglês que dominava a maioria dos artigos até o final de 2001.

6 de dezembro de 2001 – 2003
Agora exibindo o nome e o slogan (usado até hoje) “a enciclopédia livre”.

13 de outubro de 2003 – 13 de maio de 2010
Nesse, já destacando seus principais idiomas, podemos perceber que não é pequeno o número de países usuários desse gigante mundial.

Logo atual
Também destacando os diversos idiomas e focando na esfera que representa “mundial”.
Em janeiro de 2007, a Wikipédia entrou na lista dos dez sites mais populares nos Estados Unidos, segundo a comScore Networks Inc. Com 42,9 milhões de visitantes únicos. Em novembro de 2009, uma tese de doutorado escrita por Felipe Ortega, um pesquisador da Universidade Rey Juan Carlos em Madrid, revelou que a Wikipédia em inglês havia perdido 49 000 editores nos primeiros três meses de 2009, enquanto que durante o mesmo período em 2008 o mesmo projeto perdeu apenas 4 900 editores.
         Mas, nada é capaz de abalar nosso gigante querido, pois hoje em dia ele é o mais visitado em todo o mundo, e nós brasileiros contribuímos muito com isso. 



 Jimmy Wales



                                                                                        
         





    Larry Sanger